Policial

Adolescente baleada por colega dentro de escola morre no Hospital de Trauma

Tragédia


21/11/2014



A estudante Maria Beatriz Souza Santana, 14 anos, que foi alvejada com três tiros disparados por um colega, suposto ex-namorado, de 15 anos, dentro de uma escola municipal, em João Pessoa morreu no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na tarde desta sexta-feira (21).

De acordo com boletim médico liberado pela assessoria do Trauma, a paciente passou por procedimentos médicos de emergência, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e veio a óbito algumas horas após dar entrada naquela unidade hospitalar.

O crime ocorreu no interior da Escola Municipal Violeta Formiga, localizada na comunidade Alto do Céu, em Mandacaru. Segundo informações da Unidade de Polícia Solidária (UPS) do bairro, o atirador também é aluno da instituição.

Ele entrou armado no educandário e disparou três vezes contra a adolescente. O garoto ainda está foragido. Ainda segundo a polícia, ele já foi detido anteriormente por tráfico de drogas.

“A informação inicial seria de que o menor teria sacado uma arma para atirar em outro adolescente, mas constatamos que o tiro foi direcionado à garota, por motivos pessoais, que estamos investigando”, informou o capitão Antônio de Sousa, comandante da UPS de Mandacaru.

PMJP assegura assistência psicológica
Em nota distribuída à imprensa, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) lamenta a morte da estudante Maria Beatriz Souza Santana. A PMJP ainda informa que está prestando assistência psicológica e assistencial à família da adolescente, para os funcionários da escola e estudantes.

O governo municipal também informa que a unidade de ensino tem sistema interno de monitoramento de câmeras e que as imagens gravadas serão repassadas para a Polícia Civil.

“Informa, ainda, que a Guarda Municipal realiza operações de rotina na área e dentro da escola, em conjunto com a patrulha escolar, durante a chegada dos alunos na unidade de ensino, na hora do intervalo e na saída para suas casas. (…) Segundo relatos de funcionários da escola, o aluno não tinha nenhum histórico de violência na unidade de ensino”, concluiu a nota da PMJP.

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