Uma das investigadas presas durante a segunda fase da operação Território Livre na manhã desta quinta-feira (19), tentou esconder um celular enrolado em papel higiênico em um lixeiro. O aparelho foi localizado pelos policiais federais e apreendido. Segundo o relatório da Polícia Federal, dentre os itens apreendidos estão telefones, incluindo o de Raíssa Lacerda, e três listas com nomes de pessoas que seriam eleitores da vereadora.

“Os crimes cometidos são atuais e comprometem a ordem pública em seu estado democrático de voto e direito à campanha eleitoral”, argumentou o delegado Davi Sampaio, da Polícia Federal, no pedido de prisão preventiva apresentado à Justiça. “A liberdade dos nacionais coloca em risco o pleito municipal, as medidas de controle exercidas pelo grupo criminoso tendem a ser mais fortes quando da iminência das eleições”, assinala.

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“A partir, especialmente, da análise das conversas contidas nos celulares apreendidos em diligência anteriormente realizada, restam demonstrados os indícios da prática de coação e controle de facção criminosa ligada ao tráfico de drogas nesta cidade com fins eleitorais”, despachou a juíza Virgínia Gaudêncio de Novais na decisão que autorizou a prisão preventiva.

A vereadora Raíssa Lacerda foi presa preventivamente durante a operação e após audiência de custódia foi conduzida ao 5º batalhão de polícia onde seguirá presa.