Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13), o advogado Walter Agra, coordenador jurídico da campanha do candidato Cícero Lucena (PP), rebateu a opinião dos candidatos adversários que solicitaram a ação de tropas federais nas eleições municipais na capital paraibana.

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A solicitação feita pelos candidatos Luciano Cartaxo (PT), Marcelo Queiroga (PL) e Ruy Carneiro (Podemos) nesta quarta-feira (11) foi questionada por Agra. Segundo ele, o ato não tem necessidade, no entanto, será respeitada a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“Mas quem tem que decidir isso é o TRE. Eu não vou pautar o TRE, o candidato Cícero Lucena não tem a pretensão de pautar o TRE ou a justiça. Se a justiça entender que devem vir forças armadas, venham. Quer também a Guarda Municipal? Já colocamos à disposição. Então, creio eu que, diante da inexistência de nenhum fato, talvez não seja necessário. Mas se quiserem trazer, aceitamos. Não iremos recorrer de qualquer coisa, de qualquer medida que venha a garantir a liberdade do voto, a garantir a soberania da democracia”, declarou o advogado.

Agra também ressaltou durante a coletiva que a publicitação de fake news contra o atual prefeito, que terá representação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi feita por pessoas de fora da cidade, mais especificamente do eixo “Rio-São Paulo”, no sudeste do país.

“Algo que foi visto há dois anos atrás, quando se fez milícia digital na eleição presidencial. Aqui estão replicando mesmo o modus operandi, só com uma grande diferença. Estamos com dois anos à frente na forma de verificar, na forma de combater isso. Em apenas três dias, a própria justiça eleitoral já verificou quem publicou, que a matéria foi paga, qual é o endereço da pessoa e a identificação perfeita da pessoa”, concluiu.