Política

Ricardo defende manutenção do auxílio emergencial, volta do Programa de Aquisição de Alimentos e Pronaf para energia solar

Candidato ao Senado tem como propostas para a recomposição de renda o combate à fome: “O programa Fome Zero vai voltar”.


29/08/2022

O ex-governador e candidato a senador, Ricardo Coutinho (Foto: divulgação/Assessoria)

Portal WSCOM



O ex-governador da Paraíba e candidato ao Senado Federal pelo (PT), Ricardo Coutinho, disse durante sabatinas na Rádio Correio e TV Correio nesta segunda-feira (29), que uma das bases do seu mandato como senador será a proteção da democracia com a participação da sociedade e a reestruturação da geração de renda.

Ele também defende a manutenção do auxílio emergencial, mas afirma que também é dever do Congresso buscar mudanças para que brasileiros não dependam do benefício.

“Nossos indicadores nunca estiveram tão baixos. O que não pode dar marcha ré é o auxílio emergencial. O rombo no orçamento espera, os juros da dívida pública esperam, a fome não. Agora a fome não pode ser só ‘toma aqui um dinheiro’. Não, estrutura-se uma política. O programa Fome Zero vai voltar. Eu estou comprometido com o povo da agricultura familiar desse estado e do Brasil. Eu vou defender o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, aumentar o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, que agora Bolsonaro vetou”, disse à Rádio Correio.

Segundo Ricardo Coutinho, uma das formas de gerar renda é a reestruturação da cadeia de distribuição alimentar.

“A Política de Distribuição de Sementes tem que voltar. Além disso, eu vou propor um PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para que os agricultores possam usar energia solar porque hoje ninguém faz por conta do custo da energia”, pontua.

O candidato criticou o atual orçamento fiscal brasileiro e disse que lutaria contra a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos Públicos. Segundo ele, a Política Fiscal tem que ser do governo e o governo precisa ser cobrado.

Ricardo reafirmou ainda seu trabalho na Paraíba e lamentou o sucateamento dos R$ 500 milhões em caixa e as 127 obras em execução que deixou quando saiu da gestão. O ex-governador defende que essa experiência de mais de 30 anos de vida pública e sua representação política serão importantes para a governabilidade de Lula.

“Na época do presidente Lula, um filho de pedreiro virava engenheiro. No Brasil de Bolsonaro, o engenheiro virou Uber. Esse próximo Congresso será melhor que o atual. O atual, majoritariamente, não cumpriu sua agenda mínima e foi um reforço para a desinstitucionalização que aconteceu nos últimos anos”, sinaliza.

Ricardo disse também que é a favor da regulamentação das mídias, criticando a coparticipação dos sistemas de comunicação com o lavajatismo e defendendo que a imprensa deve ser livre para mostrar todos os lados.

Ele também expressou que a proteção da democracia deve passar também pelo combate ao lawfare e a participação massiva do povo no governo.

“Fomos o único estado do Brasil que ousou chamar o povo para debater com o governo desde o primeiro ano, para poder construir um novo polo de poder. O lawfare fragilizou completamente a institucionalidade brasileira. Nenhum poder pode se sobrepor aos demais. Proteger a democracia é o degrau base para qualquer construção social. O Orçamento Democrático foi o grande sucesso da nossa gestão”, afirma.


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