Cultura

Através da divulgação de trabalhos API busca valorizar produções literárias de jornalistas paraibanos

Jornalistas paraibanos possuem produções importantes para a cultura brasileira


06/11/2021

Da Redação / Portal WSCOM

Buscando promover livros e obras literárias de autoria de jornalistas paraibanos a Associação Paraibana de Imprensa – API decidiu publicar uma série de notícias divulgando as obras de alguns destes jornalistas paraibanos autores de livros importantes. “Nós entendemos que contribuir com a divulgação da produção literária de jornalistas paraibanos é o mínimo que a API pode fazer.

Ao reconhecer o talento de colegas de profissão que geram em livros conteúdos que acrescentam conhecimento estamos prestando não somente homenagens a esses escritores mas sobretudo indicando a leitura de suas obras que tratam de música, poesia, memória, política, futebol, televisão e tantos temas de interesse dos leitores ”, avalia o presidente da API Marcos Wéric.

Os primeiros jornalistas destacados pela API são: Walter Galvão, Carlos Aranha, Ricardo Anísio, Rafaela Gambarra, Rui Leitão e Gilvan de Brito. Os seis jornalistas, de gerações distintas, são autores de livros sobre música.

Pela editora Ideia o jornalista e escritor Walter Galvão publicou o livro O Som Diz Sim, onde faz uma análise da carreira do músico paraibano Hebert Vianna. O som de Herbert Vianna é recorte de uma fusão de linguagens no âmbito da música popular contemporânea de expressão roqueira. Fusão de tradição de prática norte-americana e inglesa de rock com a expressão psicodélica dos Mutantes e a carnavalização da Tropicália tendo por cosmo a influência da música da África para as Américas. Estamos sempre sob o céu do blue de onde escorre o ímpeto revoltoso e mântrico do rock, o abstracionismo do jazz e o lirismo passional de Herbert Vianna, criador de música popular brasileira.

Já no livro Maio, pela editora Universitária (UFPB), Walter Galvão fala sobre a efervescência cultural nos anos 1960. Galvão, um jornalista dos mais intelectuais da Paraíba também é autor de outros livros. Natural de João Pessoa Galvão morreu em 7 de julho de 2021, aos 64 anos de idade.

O jornalista e escritor Carlos Aranha, lançou em 2014 o livro “Nós – An insight”. Carlos Aranha foi editor do suplemento literário “Correio das Artes”, no jornal “A União”, e presidente da Associação Paraibana de Imprensa, quando coordenou na Paraíba o movimento das Diretas Já. É membro da Academia Paraibana de Letras, da Associação dos Críticos Cinematográficos da Paraíba e da Academia Paraibana de Cinema. Aranha é compositor, participou de festivais de música de João Pessoa, Campina Grande, Recife e Aracaju. Lançou o disco-mix “Sociedade dos poetas putos”.

“Turismo Musical – o Rio de Janeiro”. Livro de Rafaela Gambarra inspirado na obra de Chico Buarque – impresso em Lisboa/Portugal, pela editora CHIADO – 2018. Nesse seu primeiro livro Rafaela, nascida em João Pessoa, revela: “Esse, portanto, é um livro que une, basicamente, quatro das minhas paixões: Chico Buarque, o Rio de Janeiro, viagens e escrita”. E continua: “Em suas músicas, são narradas não só as belas praias da cidade, seus pontos turísticos e o Cristo Redentor, mas, também, é mostrado o Rio de uma forma visceral: sua gente, seus costumes, suas dores, suas rimas. É o Rio de verdade, desnudo. Esse livro é, também, uma homenagem ao artista que eu aprendi a admirar desde a minha infância, quando eu ouvia tocar na rádio suas músicas”.

A obra de Chico Buarque, um dos mais completos compositores do Brasil, também inspirou o jornalista Rui Leitão que, também em 2018, publicou o livro “Um Olhar Interpretativo das Canções de Chico”. A editora é a Ideia. Nas 270 páginas Rui Leitão faz uma leitura sobre dezenas de músicas de Chico, incluindo A Banda, Acorda Amor, Apesar de Você, Atrás da Porta, Cálice, Com Açúcar, com Afeto, Geni e o Zepelim, Meu Caro Amigo, Mulheres de Atenas, Vai Passar.

No ano de 2015, pela editora A União, Rui Leitão havia publicado “Canções que falam por nós”. São crônicas sobre cerca de duzentas criações da Música Popular Brasileira. Diz o autor: “A proposta é procurar acender a percepção para as mensagens que nos são oferecidas nas letras das músicas que formam o rico acervo do cancioneiro popular brasileiro. Letras inteligentes da MPB que falam dos nossos sentimentos”. Rui é sertanejo da cidade de Patos.

“MPB de A a Z” é um excelente livro de Ricardo Anísio, editora Ideia, 2005. Crítico musical o jornalista nos apresenta em 296 páginas crônicas, críticas e entrevistas. Dentre os artistas entrevistados estão Elza Soares, Caju e Castanha, Elba Ramalho, Fagner, Geraldo Vandré, Jair Rodrigues, Moraes Moreira, Tom Zé. No texto o porque deste livro Ricardo Anísio declara: “Estou exposto. Ajudem-me com suas críticas de todas as tendências. Exponho-me para crescer, e para saber como se sentem aqueles artistas em cujas obras sentei a pua”.

Ricardo Anísio, natural de João Pessoa, também é poeta e escreveu os livros “Canção do Abismo”, “Canção do Caos”, “Em Cada Canto um Verso”, “Crônicas Musicais – Escritos sobre Astros da Música Mundial, Suas Obras”, “Simulacro”, “Florilégio”.

“Não me chamem VANDRÉ” é um dos livros do jornalista Gilvan de Brito, pela editora PATMOS – 2015. A apresentação da obra com o título Quem Vem Lá é assinada pelo compositor, cantor e instrumentista Pedro Osmar. No livro o leitor tem a oportunidade de conhecer muitos fatos sobre a trajetória de Geraldo Vandré, o ganhador de festivais, autor do “hino” CAMINHANDO “Pra não dizer que não falei de flores”, canção que ajudou a derrubar a ditadura militar.

Gilvan de Brito, nascido em 1940 em João Pessoa, no ano de 2015 contabilizava 107 livros escritos e 22 publicados. Além de jornalista e escritor é advogado, dramaturgo, poeta e letrista.

Nas próximas notícias teremos registros sobre livros de mais jornalistas a exemplo de Gonzaga Rodrigues, Felipe Gesteira, Astier Basílio, Luiz Augusto Crispim, Nonato Guedes, Gilson Souto Maior, Willis Leal, José Nunes, Linaldo Guedes, dentre outros escritores.


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