Política
Frei Anastácio critica MEC por não aplicar recursos da pasta na preparação de retorno às aulas
O deputado afirmou que a quantia de R$ 1,2 bilhão está parada no MEC, como mostrou um relatório da Comissão Externa de Acompanhamento da Educação
11/07/2021
Portal WSCOM
O deputado federal Frei Anastácio (PT) criticou o Ministério da Educação (MEC) pela não aplicação de nenhum centavo do valor de R$ 1,2 bilhão destinado à estrutura das escolas, para o reinício das aulas presenciais, depois da pandemia. “O governo está preocupado apenas em atacar a democracia e as instituições democráticas, e trabalha para destruir a educação no Brasil”, disse o deputado.
Frei Anastácio afirmou que a quantia de R$ 1,2 bilhão está parada no MEC, como mostrou um relatório da Comissão Externa de Acompanhamento da Educação, divulgado pelo jornal O Globo. “Esse dinheiro é para preparar as escolas visando um retorno seguro para os alunos. Mas, nesse governo, a falta de interesse e investimento na educação são as prioridades. Eles querem acabar com a educação pública”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que desde que assumiu o governo, Bolsonaro vem desidratando o orçamento para estrutura da educação básica. “Em 2019, o governo investiu apenas 1,83% dos R$ 2,7 bilhões destinados a esse fim. Em 2020, o índice de aplicação de recursos chegou apenas a 10%. Ou seja, essa é uma demonstração clara de que Bolsonaro está agindo para sucatear e deixar a educação básica impraticável”, afirmou.
Desenvolvimento da educação
O deputado explicou que os ataques também estão acontecendo com o orçamento para o Desenvolvimento da Educação Básica. “Em 2020, o orçamento era de R$ 696 milhões. O governo aplicou apenas 38,2%. Em 2021, o valor caiu para R$ 526 milhões e nada foi repassado ainda. Isso é lamentável. É um crime contra a educação”, disse.
Frei Anastácio informou que o relatório sobre os recursos para estruturar as escolas para retorno às aulas está na Comissão de Educação da Câmara Federal. “Esperamos que a comissão tome uma posição urgente para obrigar o governo a liberar esses recursos, e proporcionar aos alunos um retorno menos traumático às aulas”, concluiu.
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