Política

Walter Santos lembra racha no PMDB tirando o partido do Poder para analisar atual crise no PSB

Blog do jornalista traz fatos históricos e relembra o racha entre duas grandes lideranças politicas do Estado.


04/09/2019

Imagem ilustrativa/Foto: (arquivo - 1998)



O blog do multimídia Walter Santos, nesta quarta-feira (4), em mais uma análise da conjuntura politica paraibana, traz fatos históricos e relembra o racha entre duas grandes lideranças politicas do Estado, em época, Ronaldo Cunha Lima e José Maranhão, comparando com a atual crise no PSB entre João Azevêdo e Ricardo Coutinho.

 

Segundo a análise de WS, “esta ampla síntese, bem lembrando o historiador José Octávio de Arruda Melo, pode servir de referência de um processo acontecido de 1995 para cá, cujo rompimento dos governadores Ronaldo (Cássio) Cunha Lima e José Maranhão gerou a queda de vez da legenda no Poder estadual. Esta realidade histórica passada quer se repetir em pleno 2019”.

 

Confira na íntegra:

 

Pós Redemocratização, racha no PMDB da Paraíba implodiu hegemonia do partido no Poder; a história se repetirá ?

Para não ir muito longe na história, vamos focar a análise histórica comparativa à crise no PSB atualmente com a recente fase da Redemocratização no Brasil e na Paraíba, que fez o PMDB Velho de Guerra ascender ao Poder nos dois planos. Mas no caso estadual, o racha interno no partido, depois das mortes do senador Humberto Lucena e do imortal governador Antônio Mariz, fez na sequência a legenda perder de vez o comando do Estado.

Esta ampla síntese, bem lembrando o historiador José Octávio de Arruda Melo, pode servir de referência de um processo acontecido de 1995 para cá, cujo rompimento dos governadores Ronaldo (Cássio) Cunha Lima e José Maranhão gerou a queda de vez da legenda no Poder estadual. Esta realidade histórica passada quer se repetir em pleno 2019 para que e com qual objetivo?

 

Quando o PMDB era uma Frente e tinha a figura hábil de Humberto Lucena, o pragmatismo partidário construiu meios para ascender ao comando político e administrativo até mesmo abrindo mão da disputa governamental pelo ortodoxismo partidário, como de deu em 1986, quando Humberto abriu mão para o ex-governador Tarcísio Burity.

 

CENÁRIO DE GUERRA

O fato é que a crise entre o governador João Azevêdo com o ex-governador Ricardo Coutinho em vias de aguçamento e até perspectiva de rompimento tem grave efeito não só no PSB como em toda a esquerda.

 

No caso do PMDB, a vaidade dos ex-governadores serviu de combustível para enfrentamento e, depois do Caso Campestre, rompimento definitivo gerando o fim do comando do Poder pelo então hegemônico partido.

 

No caso atual, ainda há tempo para razão e bom senso ou a vaidade exacerbada encoberta sob outros pretextos vai se repetir como cultura política paraibana de se romper?

 

Respostas a perguntas como estas vão explicar o futuro menor da Paraíba com nova composição politico-partidária.


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