Paraíba

Blog de WS expõe agressões e ignorância do ministro da Educação no trato da digna UFPB

Segundo WS, o ministro vem tratando "discricionariamente as Universidades federais brasileiras, em particular a da Paraíba".


15/08/2019



O blog do jornalista Walter Santos expõe, nesta quinta-feira (15), analisa o destrato do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que, ao saber da recusa em não querer privatizar a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por parte de sua reitora, a Doutora Margareth Diniz, vem tratando com discriminação e reverberando a fala do seu tutor, o presidente Jair Bolsonaro. 

 

Segundo WS, o ministro vem tratando “discricionariamente as Universidades federais brasileiras, em particular a da Paraíba, mais uma vez reproduzindo “o discurso de cocô” de seu Chefe dando demonstração de ignorância e agressão inaceitáveis com nossas instituições de Ensino”.

 

Confira a análise na íntegra:

 

Weintraub: quando a suprema mediocridade ascende ao Poder agredindo Patrimônios do Brasil e da Paraíba

Reverbera em alguns ambientes a declaração do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, tratando discricionariamente as Universidades federais brasileiras, em particular a da Paraíba, mais uma vez reproduzindo “o discurso de cocô” de seu Chefe dando demonstração de ignorância e agressão inaceitáveis com nossas instituições de Ensino.

 

Desinformado, o ministro desconhece que no ranking nacional a UFPB e a UFCG estão entre as quatro principais universidades brasileiras com registro de Patentes no ano de 2018 e, no âmbito geral da qualidade do ensino, se apresentam entre as melhores do País.

 

LIDERANDO O NORDESTE

O Ministro “cocô” reproduziu ódio contra a UFPB em decorrência da nova posição assumida pela pós doutora e reitora Margareth Diniz ao, em sendo eleita representante da ANDIFES no Nordeste, assumiu coerentemente a defesa das universidades públicas e gratuitas, ao invés da privatização tentada pelo atual dirigente da Educação.

 

Ora, a posição firme da Reitora líder apenas se coaduna com o conceito comum de Norte a Sul do País de que, sem as universidades federais a Ciência e a Tecnologia, sobretudo a educação superior em si, o Brasil enfrenta retrocessos imensuráveis porque as faculdades privadas inexistem neste campo de C&T.

 

O ministro ignora, portanto desconhece, que a dados da atualidade 50% das universidades brasileiras já são privadas; 30% representam as instituições comunitárias do tipo fundações e SOMENTE 20% são Universidades públicas e gratuitas, entretanto, já representando 80% dos investimentos em Ciência e Tecnologia.

 

A ORDEM É RESISTIR À PRIVATIZAÇÃO

Certamente que o cenário à vista tende a ficar mais tensionado porque a resistência às medidas inconsistentes para a retomada da performance de vanguarda das Universidades deve conviver com clima de guerra cortando recursos básicos de funcionamento das instituições.

 

A propósito, chegou a hora da sociedade cobrar o posicionamento da representação federal de cada estado do Nordeste, em especial da Paraíba, porque é inaceitável qualquer cumplicidade com as atrocidades do Governo Bolsonaro, inclusive na educação superior.

 

O tempo é de resistência a exigir firmeza.

 

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