Brasil

Sete funcionários da Vale são presos e um é considerado foragido após investigações sobre Brumadinho

Um dos alvos da operação, Alexandre de Paula Campanha, foi preso em casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.


15/02/2019

Imagem reprodução



A Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (15) doze mandados de busca e apreensão e oito de prisão que estão sendo cumpridos contra contra funcionários da empresa Vale após investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho. Oito funcionários foram presos e uma oitava pessoa é procurada onde nesse momento é considerada foragida.

A operação está sendo feita em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos alvos da operação, Alexandre de Paula Campanha, foi preso em casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 

De acordo com o Ministério Público, são quatro gerentes (dois deles, executivos) e quatro integrantes de áreas técnicas.

 

Os detidos são:

  • Alexandre de Paula Campanha
  • Artur Bastos Ribeiro
  • Cristina Heloíza da Silva Malheiros
  • Felipe Figueiredo Rocha
  • Hélio Márcio Lopes da Cerqueira
  • Joaquim Pedro de Toledo
  • Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo
  • Renzo Albieri Guimarães Carvalho

 

Um dos alvos da operação, Campanha foi apontado por um engenheiro da TÜV SÜD, empresa que atestava a segurança de barragens da Vale, como funcionário da mineradora responsável por pressionar para que o laudo atestasse a estabilidade da barragem que se rompeu em Brumadinho. Ele foi preso em casa, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A declaração foi dada à polícia pelo engenheiro Makoto Namba , da TÜV SÜD, que se afirmou ter sido pressionado por Campanha a assinar o laudo. Namba disse à PF ter respondido que a empresa assinaria o laudo se a Vale adotasse as recomendações indicadas na revisão periódica de junho de 2018, mas assinou o documento.


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