Marquinhos Calazans pode precisar operar o joelho direito outra vez. Depois de ser agredido por dois vândalos após a derrota do Flamengo na final da Copa Sul-Americana, o atacante do Fluminense foi reavaliado pelo departamento médico do clube. Quando o local da pancada desinchar, o jovem de 21 anos será submetido a um exame de imagem para avaliar a extensão do trauma. A nova cirurgia não está descartada.

 Calazans rompeu o ligamento cruzado anterior em agosto. A cirurgia aconteceu no início de setembro. A recuperação transcorria normalmente e a expectativa era que o jogador voltasse aos gramados em fevereiro de 2018. Pelo menos até a noite da última quarta-feira.

 – A conduta médica a ser tomada no caso do Marcos Calazans será definida após novos exames. Temos a esperança de que o trauma não tenha danificado o procedimento prévio e de que não seja necessário um novo procedimento. Mas a definição somente semana que vem depois de diminuir o derrame – postou no Twitter o diretor de saúde do Flu, Michael Simoni.

Na noite de sexta-feira, após o GloboEsporte.com revelar o caso, o Tricolor se manifestou em nota oficial. Veja:

"O Fluminense repudia qualquer tipo de violência e lamenta a agressão sofrida na noite de quarta-feira pelo jogador Marcos Calazans. O clube está dando todo apoio médico e jurídico ao atleta."

 Entenda o caso

 O jogador tinha saído com sua namorada e um casal de amigos para ir a um bar. A partida já tinha terminado, quando ele foi reconhecido por dois homens com a camisa do Flamengo, que o provocaram. Os casais, então, deixaram o lugar e foram para uma lanchonete ao lado.

Calazans foi perseguido pelos vândalos, que passaram a ficar mais agressivos. O atleta tentou conversar e houve uma primeira tentativa de agressão. Ele se esquivou e sua namorada foi atingida. O atacante foi defendê-la e, para seu azar, levou um chute justamente no joelho operado.

Um torcedor do Fluminense, que estava no local, e funcionários da lanchonete se intrometeram e conseguiram conter a confusão, levando o jogador para o lado de fora. Em um primeiro momento, Calazans não chegou a registrar boletim de ocorrência, mas avalia com seus advogados as medidas legais cabíveis.