Policial

Detenta de Cajazeiras tem 41% corpo queimado por colega de cela

PRESÍDIO FEMININO


06/10/2017

É gravíssimo o estado clínico de Francisca Joelma Dias Rolim, 36 anos, que deu entrada no Hospital Regional de Cajazeiras nessa quarta-feira (4). Ela é detenta e cumpre pena na cadeia feminina da cidade por quebra de albergue. A primeira prisão de Joelma foi por tráfico de drogas.

A mulher teve aproximadamente 41% do corpo queimado com água quente. A suspeita de praticar o ato é a colega de cela da vítima, que é natural de São João João do Rio do Peixe, Sertão da Paraíba e é acusada de latrocínio, roubo seguido de morte de um ex-vereador da cidade de Poço José de Moura, ocorrido em 2015.

A diretora da Cadeia Pública Feminina, Paloma Correia, explicou que o fato ocorreu no começo da tarde dessa quarta-feira (4), e que a suspeita usou um ‘mergulhão’, que é feito artesanalmente pelas detentas para aquecer a água, e aproveitou o momento que suas seis colegas de cela dormiam após o almoço para acertar a vítima.

Paloma disse que não houve motivo para o ato, pois as presidiárias não tinham rixas. Ela informou também que a suspeita é de difícil convívio, e já passou por exames psicológicos em João Pessoa, onde foi atestado sua sanidade mental, e por isso voltou para Cajazeiras.

De acordo com a diretora, após o fato, a agressora foi levada para cela isolada, em seguida encaminhada para Delegacia de Polícia Civil, onde foi aberto inquérito. Ela já foi transferida para outra unidade prisional.

A acusada teria revelado em depoimento que queimou a colega por que estava obedecendo a uma voz que a mandava praticar o ato. A vítima foi socorrida para o HRC e vai ser transferida para o Hospital de Trauma de Campina Grande.


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