Paraíba

Reforma Trabalhista: Presidente do PT lamenta voto de deputados da Paraíba

AFRONTA


27/04/2017

Na noite dessa quarta-feira, 26, foi aprovada na Câmara dos Deputados o texto-base da reforma trabalhista proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB). O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Professor Charliton, criticou os deputados paraibanos que foram favoráveis as mudanças na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). 

“Lamento profundamente o que aconteceu ontem na Câmara Federal, quando 296 deputados rasgaram a CLT e jogaram na lata do lixo históricos direitos e conquistas das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Lamento também o papel perverso de grande parte da nossa bancada federal, com exceção do nosso deputado Luiz Couto e do deputado Veneziano, que foram os únicos votos contrários a essa afronta histórica aos direitos dos trabalhadores”, destacou.

O texto-base defendido pelo governo golpista altera mais de 100 pontos da CLT, entre eles: nas negociações trabalhistas poderá prevalecer o acordado sobre o legislado e o sindicato não mais precisará auxiliar o trabalhador na rescisão trabalhista, e poderão ser negociados o enquadramento do grau de insalubridade e a prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia do Ministério do Trabalho.

Como resposta a votação de ontem, e os encaminhamentos sobre a Reforma da Previdência, amanhã, em todo o Brasil, acontece uma Greve Geral, e o presidente estadual do PT convida militantes, e não militantes, para estarem presentes, nesta sexta, 28, a partir das 14h no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, em um grande Ato Público.

“Convido toda a nossa militância, convido também todas as mulheres e homens que entendem que neste governo golpista os nossos direitos estão sendo destruídos, para participarem das manifestações que serão realizadas em várias cidades paraibanas, e em especial aqui na Capital. Amanhã é Greve Geral. O povo da Paraíba precisa dar uma resposta a esse tipo de afronta. Não aceitaremos nenhum direito a menos. Vamos para as ruas lutar por aquilo que é o nosso direito, e são conquistas históricas. Não ao Golpe nos direitos dos trabalhadores!”,  


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