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Petroleiros ignoram ameaças da Petrobras e aprovam Greve geral

NOVA CRISE


23/12/2016



Os funcionários da Petrobras do Litoral Paulista e da Bacia de Campos (RJ) aprovaram nesta quinta-feira, 22, indicativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para a realização de uma greve a partir de 23 de dezembro.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, além de insistir na manutenção da proposta de redução de jornada com redução salarial em 25%, sem qualquer discussão sobre os critérios estabelecidos com as entidades sindicais, a empresa propõe reajuste salarial parcelado e abaixo da inflação. "Em sua última proposta, o valor oferecido é de 6% a partir de setembro de 2016 (data-base da categoria) e mais 2,8% a partir de fevereiro de 2017. A categoria merece e exige mais", disse a categoria em nota.


"Esta sexta-feira, 23 de dezembro, se desenha como um grande dia de mobilização nacional. Além de rejeitar de norte a sul do país a quarta proposta da companhia, os petroleiros de todo o Brasil vêm aprovando greve e paralisações em pleno calendário festivo de natal. Pela primeira vez, nesta campanha reivindicatória, está sendo construída uma forte paralisação envolvendo os 17 sindicatos do país", acrescentou o Sindipetro-LP.

Já de acordo com o Sindipetro Norte Fluminense, a entidade já protocolou na Petrobras o aviso de greve. "Os trabalhadores estão em campanha salarial e rejeitaram a proposta da empresa também nas assembleias", afirmou na nota.


Para o Sindipetro-NF, a Petrobras está descumprindo um termo aditivo recém-adicionado ao Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017 sobre o Adicional de Tempo de Serviço da Fafen/PR. "Tal atitude coloca em cheque os futuros acordos firmados pela empresa", afirmou o sindicato na nota.

 

  


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