Política

Romero nega a determinação para o fechamento de escolas e a paralisação dos ônib

“espontâneo”


14/05/2015

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), negou que o governo municipal tenha determinado o fechamento de escolas municipais e privadas, de universidades e de cursinhos pré-vestibular e a paralisação na circulação de ônibus coletivos de linha, durante a “onda de violência” ocorrida ontem na Rainha da Borborema. Em contato com a Arapuan FM, nesta quinta-feira (14), o chefe do Executivo Campinense negou as declarações do governador Ricardo Coutinho (PSB) e disse que a medida foi espontânea das direções das instituições de ensino e das empresas de transportes.

“Eu acho que você não deve transferir responsabilidades, pois, no caso da segurança pública, é constitucional dos governos dos Estados e não vou aprofundar a discussão sobre um debate tão complexo. Campina Grande vivenciou ontem momentos de caos, de perplexidade, de insegurança e de incerteza pelas várias razões abordadas pela sociedade campinense e paraibana”, comentou o prefeito.

Ainda segundo ele, a suspensão das aulas em educandários de ensino fundamental, médio e superior e a suspensão da circulação de ônibus foram “espontâneas” e não determinados pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, conforme afirmou o governador Ricardo Coutinho.

“O fato em Campina Grande foi espontâneo e aconteceu nas universidades privadas e públicas da cidade, decidido pelas próprias reitorias, os colégios particulares, os cursinhos da mesma forma, por uma questão espontânea, que também foi o caso dos ônibus”, disse Romero, que complementou:

“Veja só, um ônibus incendiado e outro na comunidade Jenipapo em que os bandidos foram ousados e atearam fogo em um botijão, deixando o motorista dentro. Então, quem vai colocar a sua vida em risco? Quem vai colocar a população em risco? Então as empresas e os próprios trabalhadores para evitar que fosse submetido a uma situação como essa, com risco de morte, decidiram suspender suas atividades no caso da questão do transporte público”.

Romero concluiu: “Eu não faria isso para se livrar da responsabilidade, por que é um assunto muito sério e muito grave. Vivemos ontem uma situação jamais vista e lamentamos por isso”.


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