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Ameaça de linchamento obriga polícia a reforçar segurança de padrasto de Joaquim

Farsa


11/11/2013

 A população ficou revoltada com a morte do menino Joaquim Ponte Marques, de três anos, em Ribeirão Preto, no interior paulista. O corpo da criança foi encontrado no domingo (10) a 130 km de distância da casa onde ele morava. Ele estava desaparecido havia cinco dias. A Justiça decretou a prisão temporária da mãe e do padrasto do menino. Para evitar linchamento, a polícia precisou reforçar a segurança do padrasto.

Quando foi divulgada a notícia de que o corpo do garoto havia sido encontrado, a população tomou a rua na frente da casa onde a família mora. Parentes de Guilherme Longo, padrasto de Joaquim, tentaram entrar na residência e não conseguiram. Alguns chegaram a ser agredidos. O advogado de Longo conseguiu entrar e falar com o cliente.

A Polícia Militar isolou o quarteirão e foi preciso mais reforço policial para conter a revolta. A viatura da PM foi colocada na garagem da casa. Depois de quase três horas, Guilherme Longo deixou a residência acompanhado de forte esquema policial.

Boiando no rio

Pescadores que estavam em um rancho encontraram o corpo de Joaquim boiando em um trecho do rio Pardo, em Barretos. A polícia acredita que a forte correnteza, causada pela chuva que caiu durante três dias após o desaparecimento do menino, tenha arrastado o corpo dele. No IC (Instituto de Criminalística), a mãe e o pai biológico reconheceram o menino pelo pijama que ele usava. Depois de reconhecer o corpo do filho, a mãe foi levada para a delegacia de Ribeirão Preto.

Joaquim sumiu na última terça-feira (5). Por volta das 7h, a mãe percebeu que ele não estava no quarto. O portão da casa estava trancado e a polícia não encontrou sinais de violência. Um cão farejador identificou o cheiro de Joaquim e do padrasto, Guilherme Longo, no córrego perto da casa.

O delegado chegou a pedir a prisão temporária do casal porque os depoimentos eram contraditórios. A Justiça não acatou o pedido.


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