Futebol

Corinthians obtém “vantagem mínima” e fica no zero com Grêmio

'vantagem'


26/09/2013

Tite via três níveis possíveis de vantagem a ser obtidas no confronto do Corinthians com o Grêmio, pelas quartas de final da Copa do Brasil, e conseguiu a menor delas. Sua equipe teve um gol anulado em lance duvidoso ainda no início do jogo, voltou a apresentar problemas na criação e empatou por 0 a 0 no Pacaembu.

A sétima partida seguida sem vitória não é vista como ruim pelo treinador porque o time alvinegro não levou gol. Assim, no embate de volta, marcada para o dia 23 de setembro, em Porto Alegre, qualquer empate com bola na rede colocará o atual campeão mundial nas semifinais. Novo 0 a 0 tornará necessária uma disputa por pênaltis.

Melhor no primeiro tempo, o Corinthians não conseguiu criar grandes oportunidades, mas poderia ter aberto o placar em um lance de rebote, no qual Maldonado colocou a bola na área de cabeça. Guerrero dominou e balançou a rede enquanto um impedimento do qual reclamaram os donos da casa foi anotado.

Após o intervalo, o Grêmio cresceu. Acabou o domínio da posse de bola dos anfitriões, que acabaram perdendo o meio de campo. Alexandre Pato e Romarinho foram acionados – além de Ibson, que havia entrado no intervalo, mas o zero foi mantido no placar até o apito final.

Gol anulado e pouco além disso

O zagueiro Saimon não teve condições de jogo, e Renato Gaúcho não escalou o esperado 3-5-2. Entrou o atacante Vargas, e o Grêmio adotou um 4-3-3 ao qual faltava articulação. A bola ficou nos pés dos donos da casa na maior parte do primeiro tempo, mas eles enfrentaram uma boa marcação.

O Corinthians atacava bastante pela esquerda, onde Emerson levava vantagem sobre Pará. No entanto, com os laterais em um posicionamento mais defensivo e três volantes – Souza guardava posição no meio, com Ramiro à direita e Riveros à esquerda -, os visitantes frustravam as tentativas do adversário.

Só houve uma oportunidade no primeiro tempo, em um lance fortuito. A rigor, não houve a oportunidade, porque um impedimento duvidoso foi anotado no lance em que Maldonado pegou rebote e devolveu a bola à área de cabeça, aos 14 minutos. Guerrero matou no peito e balançou a rede com a bandeira de Kleber Lucio Gil erguida.

O time alvinegro buscava Guerrero com frequência na intermediária, porém a marcação tricolor diminuía bastante os espaços, embora não houvesse qualquer situação clara de contra-ataque. Emerson ainda aproveitou vacilo da defesa para uma finalização de pé esquerdo até que chegasse o intervalo.
Meio-campo perdido

Na volta para a etapa final, Tite abriu mão da marcação de Maldonado e acionou Ibson. O criticado meio-campista não entrou mal, mas o jogo se tornou mais equilibrado. Deixou de haver predomínio na posse de bola, e os visitantes passaram a frequentar o campo de ataque.

Aos 15 minutos, como não funcionava a jogada de pivô, Alexandre Pato substituiu Guerrero. Não mudou, porém, o panorama do jogo, brigado no meio de campo e com lances de maior perigo apenas em cruzamentos e batidas de falta, como a bem cobrada por Vargas e defendida por Cássio.

O problema não era o pivô; era a perda do meio de campo. Vargas aproveitava a bola nos pés tricolores para fazer jogadas de perigo pela esquerda, mas acabou sendo substituído. Tite ainda tentou dar dinâmica ao Corinthians com Romarinho, sem sucesso.


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