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Tragédia em João Pessoa: secretária da Mulher destaca saúde mental da mãe no caso do menino Miguel Rayan


24/09/2024

Anna Barros/ Portal WSCOM



O caso do menino Miguel Rayan, de 6 anos, que foi encontrado morto e degolado em Mangabeira IV, bairro de João Pessoa, chocou não somente a capital como todo o país. A principal suspeita é Maria Rosália Gonçalves Mendes, mãe da criança. E, embora crueldade seja um dos pontos mais levantados por quem comentou sobre o caso, o histórico de doença mental da mulher também é levado em consideração. A secretária da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura, refletiu sobre o impacto desse histórico no acontecimento.

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Em entrevista ao programa Arapuan Verdade nesta terça-feira (24), Lídia falou sobre a relutância existente em muitos casos para que haja o tratamento adequado da saúde mental em um indivíduo. “A saúde mental de muitas pessoas, não só das mulheres, não é muito cuidada. Então, me parece que aquele caso, especificamente, não é um caso de maltrato puro e simples, que já seria terrível, mas ali me parece que há um adoecimento daquela mulher”, comentou.

O histórico de Maria Rosália aponta que ela já teria dado entrada no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM), no bairro de Mangabeira. A mulher também já teria sido internada no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, no entanto, se recusou a seguir o tratamento após a alta.

Embora não seja confirmado que esse tenha sido o caso de Maria Rosália, a secretária apontou que mulheres que sofreram alguma violência podem desenvolver um adoecimento mental e que pode refletir em seus filhos. “Nós temos inclusive trabalhos, registros nesse sentido, de que as mulheres submetidas à violência, elas têm um adoecimento mental muitas vezes irreversível. Então, esse adoecimento mental, a partir das violências que elas sofrem, que repercute contra crianças muitas vezes”, concluiu.


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