Política
Randolfe Rodrigues consegue assinaturas necessárias para criar CPI que investigará corrupção no MEC
Senador anunciou uma entrevista coletiva para detalhar o pedido e os objetivos da CPI
23/06/2022
Brasil 247
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ter conseguido a última das 27 assinaturas necessárias para protocolar o pedido de abertura de uma CPI no Senado para investigar a atuação do ex-ministro Milton Ribeiro e as denúncias de corrupção no Ministério da Educação.
Pelo Twitter, Randolfe disse que obteve a assinatura do senador Giodarno (SP) para requerer a instalação da CPI do MEC. “Vamos passar a limpo o #BolsolaodoMEC e demais escândalos de corrupção desse Governo na Educação”, escreveu o senador.
URGENTE! Após assinatura do senador @senadorgiordano, acabamos de conseguir as assinaturas necessárias para a instauração da CPI do MEC! Vamos passar a limpo o #BolsolaodoMEC e demais escândalos de corrupção desse Governo na Educação! #CPIdoMEC
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 23, 2022
De acordo com o site O Antagonista, até a quarta-feira (22) o requerimento contava com a assinatura de 23 parlamentares. A prisão preventiva de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, porém, acelerou o apoio à abertura de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção na pasta.
“No início da tarde de ontem, o senador Eduardo Braga (MDB-AL) endossou a investigação. Pela noite, mais dois parlamentares assinaram o requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP): Soraya Thronicke (União-MS) e Rafael Tenório (MDB-AL), suplente de Renan Calheiros (MDB-AL). Faltava apenas uma assinatura, que foi confirmada há pouco: a do senador Giordano (MDB-SP), parlamentar que assumiu o lugar de Major Olímpio, falecido no ano passado vítima de Covid”, destaca a reportagem.
O senador Randolfe Rodrigues anunciou, para a tarde desta quinta-feira uma entrevista coletiva para detalhar o pedido e os objetivos da CPI. Apesar disso, a abertura da CPI depende de uma decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A base bolsonarista também deverá pressionar para que a investigação não seja iniciada.
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