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Presidente da CEF revela em entrevista à Newsweek razões para fortalecimento da economia brasileira na conjuntura
09/10/2024
A semana registra nova entrevista exclusiva do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, à Newsweek revelando com detalhes causas e efeitos da gestão do Brasil como um todo e da CEF em particular para o fortalecimento da economia brasileira.
O presidente da Caixa discutiu a situação econômica do Brasil e a evolução do banco.
Pergunta – O Brasil a sediar o G20 em 2024 e a COP-30 em 2025 representa um ponto de inflexão para a nação?
Carlos Vieira – O Brasil é um país que passou por vários ciclos de crescimento e declínio. E agora, estamos vendo uma percepção de que o Brasil está começando a gerar uma escala de crescimento. Sob a liderança do presidente Lula, as políticas públicas instaladas no país têm sido bem-sucedidas em promover o desenvolvimento. O Brasil cresceu para se tornar “Os fundamentos monetários do Brasil são muito sólidos.” a oitava maior economia do mundo em menos de um ano e meio do governo Lula. Isso é algo que eu acho que ninguém esperava que o Brasil alcançasse em tão pouco tempo.
P: Quais são os drivers por trás disso?
Carlos Vieira – Existem vários fatores. Os fundamentos monetários do Brasil são muito sólidos. Além disso, há 10 anos, nossa matriz energética incluía pouco de renováveis, enquanto agora a eólica e a solar proliferaram, adicionando 30 gigawatts à nossa capacidade de geração. Outro fator é o retorno de uma parte significativa da população brasileira ao mercado consumidor, trazido por programas governamentais projetados para incentivar o consumo e a redução do desemprego. Juntos, esses elementos induzem o desenvolvimento do país.
“Temos três pilares que transformaram a gestão da Caixa.”
P: Quais mudanças sua liderança trouxe para a Caixa?
Carlos Vieira – Temos três pilares que transformaram a gestão da Caixa, que são atenção às pessoas, processos e resultados da empresa. Esse tem sido o mantra da minha gestão. Em cada caso, colocamos mecanismos de suporte em prática, como por meio de treinamento, criação de um clima organizacional favorável e integração de tecnologia. Alguns esperam que a América Latina seja um único bloco econômico até 2050; se pudermos compartilhar nossas experiências na Caixa, será bom para todo o continente.
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