Às vésperas de um tempo conflituoso, aqui – em terra tabajara, ou nos demais estados desta terra ‘Brasilis’ – ainda há tempo para mero exercício de como puder conviver com a ‘guerra’ tomada de paixão e ódio, em busca do Poder político e econômico para influir no campo social.

No caso nosso, Paraibano mesmo, a disputa consensua o entendimento de que ninguém haverá de aparecer fora da queda-de-braço entre o governador Cássio – buscando a reeleição – e o senador Maranhão – tentando retomar o Governo do qual já exerceu.

Não há margem nem perspectiva de surgimento de uma terceira via, portanto, tudo o que se fará de agora em diante se resume a entender e acompanhar as duas campanhas distintas com objetivo comum: a conquista do Poder.

Há de ser dito que, cada um à sua maneira, exerce a capacidade, experiêcia e lideranças construídas ao longo dos anos com histórias e perfis distintos até por serem de gerações diferentes.

Tanta fala ( escrita melhor dizendo ) serve apenas para dizer que as paixões providas pelos dois grupos não podem sobrepor, mais do que se impor, às necessidades vitais que as duas campanhas precisam construir de Projeto real ao desenvolvimento econômico-social do Estado, além da ocupação pura e simples de espaços de Poder.

Até agora, embora seja ainda cedo do processo, em tese, não se tem com clareza conhecimento prévio do que eles estão construindo como Programa Reformista, mais do que discursar com focos diferentes para quem está como Governo ou Oposição.

Em torno do Estado, existem diversas ambiências econômicas e de investimentos a exigir que a Paraíba se enquadre melhor como perspectiva de construir uma etapa mais ousada de desenvolvimento real implicando em atração da mão-de-obra gerando a famosa renda como seqüência do emprego.

Cássio e Maranhão, ou Maranhão e Cássio, como queiram, vão ser exigidos mais do que querem os apaixonados de bandeiras restritas a grupos para apontar nos caminhos à frente como construir melhores tempos para a maioria da sociedade, que não só os servidores públicos (com todo respeito) ou setores econômicos atrelados à quem esta exercendo o poder.

É desse debate que, espera-se, a razão convença mais e ocupe os espaços atualmente tomados de ódio e de amor cego, que não admite análises, críticas ou reflexões para o bem geral da nação tabajara.

Se, de fato, eles são democratas no sentido ‘latus sensu”então vão precisar dizer isso aos aliados e asseclas para que tratem bem, respeitosamente, quem propõe apenas reflexões em busca de alternativa futura – menos do que viver de mau humor por comentários desconformes com o que costumam sentir bajulados e bajuladores de plantão.

Os dois precisam dar também essa demonstração de crescimento nas relações para evitar que o ódio dos vassalos tome conta do amor que ainda existe na aldeia.

É o mínimo, por sinal.

A ética de Ivandro

Ontem, por acaso, deparei-me com Ivandro Cunha Lima no mesmo velório da sra Honorina, mãe dos Tavares ( Edme, Reginaldo, Edna, Ednaldo).

Disse-me ele na forma singela de tratar fatos e pessoas: “precisei agir com ética, como sempre faço, para não ser acusado de usar a máquina em favor das campanhas de Ronaldo e de Cássio”.

Ah! se todo mundo agisse assim.

Efeito do mandato

O senador Ney Suassuna mal acordou, ontem, e lá estava no programa de Juarez Amaral. Depois foi comemor carne-de-sol com inhame e macaxeira, antes de chegar em João Pessoa.

Nos discursos, Ney tem dito que sua condição de senador, representante do Estado, tem favorecido à qualidade de vida das pessoas.

– As ações que tenho e faço como senador, quer legislando, conquistando recursos para os municípios e programas sociais só fazem sentido porque de alguma forma estão contribuindo com a qualidade de vida das pessoas – afirmou.

Os Morais Futebol Clube

Camboinha na parte já chegando em Areia Dourada reuniu ontem um monte de gente da capital e do interior. O mote era e foi o aniversário de George Morais, filho do senador Efraim.

Só que a festa foi tomada de motivação para os Morais reunirem políticos e amigos de diversas regiões em torno da candidatura de Efraim Filho para deputado federal.

Ângela, a mãe coruja, via a tudo toda ancha, satisfeita que só. Na festa, deu do governador Cássio, Cícero, Rômulo Gouveia a convidados ilustres, empresários, jornalistas, etc até os bls (bocas livres).

Reflexos da reunião

Só foi o senador Maranhão deflagrar a primeira de uma série de reuniões para os telefonemas tomarem conta da cidade, isto é, de setores apoiadores do parlamentar na luta pelo governo.

O advogado José Ricardo Porto, por exemplo, disse que ainda está impressionado com a quantidade de gente no encontro.

Última

“Todo mundo que se veste com a roupa da utopia/
Sofre muito/ sofre tanto…”