Política

Diretor de escola particular em João Pessoa é preso por suspeita de abuso sexual contra aluna de 12 anos

A delegada Isabel Costa, que apura o caso, explicou que, após ouvir o depoimento da criança, decidiu manter a prisão do suspeito.


24/04/2024

Central da Polícia Civil (Arquivo)

Portal WSCOM



O proprietário de uma escola privada no bairro do Rangel, em João Pessoa, foi preso na manhã desta quarta-feira (24), sob suspeita de abusar sexualmente de uma aluna de 12 anos. A menina foi chamada à sala do dono da escola, que também atua como diretor, para discutir suas notas. De acordo com a família, foi nesse momento que o abuso ocorreu.

“A minha filha me enviou um áudio às 7h40 da manhã dizendo que o diretor a tinha chamado na sala para pegar algo. Quando chegou lá, o diretor começou a abraçá-la, pegar em seu pescoço, tocar em suas partes íntimas. Ela me ligou nervosa, pedindo para tirá-la da escola”, disse a mãe da criança. O tio da vítima também afirmou que o diretor orientou a criança a não contar a ninguém sobre o ocorrido e a incentivou a ir mais vezes à sua sala.

A delegada Isabel Costa, que apura o caso, explicou que, após ouvir o depoimento da criança, decidiu manter a prisão do suspeito. “A gente não pode entrar em muitos detalhes, porque é um depoimento especial da criança e do adolescente, ele é sigiloso, mas ela a situação que tinha acontecido com muitos detalhes e de acordo com o relato dela, a gente entendeu que era uma situação de flagrante e entendeu por lavrar o flagrante”, afirmou a delegada.

De acordo com a família da vítima, o diretor, que seria também proprietário da escola, convidava as alunas para irem até a sua sala alegando que era para conversar sobre notas baixas e quando a estudante entrava na sala, o diretor começava a apalpar as partes íntimas das vítimas. O caso foi registrado na Delegacia da Infância e Juventude da Cidade da Polícia Civil do Geisel.

A Polícia Civil já ouviu os depoimentos da criança e da mãe. O suspeito foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) e posteriormente será levado para a carceragem, onde permanecerá detido até a audiência de custódia.

 

 



Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
// //