Brasil
O Brasil paralelo
15/08/2024
Impressiona como no Brasil paralelo o cumprimento do dever se torna crime. O que estamos vendo é a extrema direita levantar informações pela mídia corporativa e algumas lideranças políticas mostrando que permanecem comprometidas com o golpismo. O golpe empresarial-militar que neste ano completa 60 anos continua vivo entre nós, tentando ameaçar as liberdades democráticas que hoje desfrutamos. As ações golpistas e de caráter antidemocrático se mantêm de forma explícita.
A cortina de fumaça é utilizada por ilusionistas para desorientar o público, na execução da manipulação. É uma forma disfarçada de fugir da realidade. Uma estratégia para atrair atenção para assuntos falsos de forma a tirar o foco de pautas centrais e de seriedade. É o que estamos vendo com essa notícia da Folha de São Paulo relacionada à atuação do ministro Alexandre de Moraes. Um estratagema como princípio para lavar a sociedade para um debate raso, superficial, sobre os problemas reais que nos afligem.
Essa onda de desinformação, estimulada pelo discurso de ódio produz discussões que não importam para o país. São errôneas pautas e debates para esconder o que é central na economia, na política, na condução do Estado e na política externa, desviando a atenção para temas secundários e laterais.
É preciso que haja uma postura propositiva que deixe de se pautar pelo absurdo que tem se manifestado na política contemporânea de nosso país. Desviemo-nos da forte cortina de fumaça ideológica e infantil produzida todos os dias pela extrema direita. Essa é uma tática diversionista bastante conhecida.
A cortina de fumaça parece espontânea, mas visa inflamar seus seguidores. Fica evidente o objetivo de tumultuar o cenário político. Eles preferem o governo de guerra. Onde todos se confrontem.
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